Guerra entre Hamas e Israel

Orações por fim do conflito mobilizam muçulmanos em Barretos
15/10/2023
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Árabes ou judeus, não importa. Para a comunidade muçulmana que frequenta a mesquita em Barretos, a maior na região de Ribeirão Preto, todos perdem com o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. Desde que o confronto começou, os fiéis têm se mobilizado em orações, pedindo o fim da guerra no Oriente Médio. “Infelizmente já não é a primeira vez. Nós choramos todas essas mortes”, afirma Faissal Atwi, diretor da mesquita. O conflito já dura uma semana com mais de 3 mil mortes, entre elas 1,3 mil em Israel, que foi invadida pelos extremistas, com várias cidades atacadas e civis sequestrados, e 1,8 mil na região palestina, onde metade das vítimas é formada por crianças e mulheres na Faixa de Gaza. Por conta da resposta de Israel aos ataques do Hamas, o território tem pelo menos 340 mil pessoas desabrigadas, além da falta de água, alimentos e eletricidade. “São irmãos” – Integrante da comunidade muçulmana em Barretos, o jovem Victor Peixoto lembra dos laços entre judeus e árabes, que datam de muitos séculos. “Árabes e judeus conviveram na maior parte da sua história como povos que habitavam as mesmas cidades, viviam em paz, são irmãos semitas. Se você analisar a Bíblia, os patriarcas que dão origem aos mesmos povos são irmãos. Os árabes têm a figura do seu patriarca Ismael, e os judeus, os hebreus, têm na figura de seu patriarca Isaac”, explicou. Diante das crescentes mortes, ele defende a importância de se condenar todo tipo de ataque, sejam aqueles realizados contra o povo de Israel, seja contra a população que habita a Faixa de Gaza. “Inocentes não podem ser relativizados, seja um inocente judeu, de origem israelense, ou um inocente árabe, de origem palestina. Nenhum tipo de violência pode ser relativizada, e as lágrimas de uma mãe judia não são menos sofridas do que uma lágrima de uma mãe palestina e vice-versa. Então, a gente sente que nossos corações estão voltados para situação que acontece lá, porque antes de uma crise de países e povos é uma causa humanitária”, afirma Victor Peixoto. (Foto: Mahmud Hams/AFP. Com informações do G1/EPTV Ribeirão)

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