A Polícia Civil de Colina concluiu o inquérito policial que investigava uma quadrilha de agiotas que praticava o crime na cidade, em Barretos, Jaborandi e em outros municípios da região. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público (MP) e as prisões preventivas de quatro dos cinco suspeitos foram decretadas. Segundo o delegado que está à frente do caso, Gustavo Rodrigo Lopes Coelho, os quatro integrantes já estão presos e responderão por usura (cobrança abusiva de juros), extorsão e organização criminosa. O quinto envolvido, que se “desligou” da quadrilha no início deste ano, responderá em liberdade por integrar uma organização criminosa. Já, o sexto envolvido morreu em outubro do ano passado. Além dos crimes que foram citados no inquérito policial concluído, os integrantes da quadrilha estão sendo alvo de outro inquérito que investiga o crime de lavagem de dinheiro. “Mesmo que de maneira preliminar, é possível apontar que o grupo movimentou em três anos, cerca de R$ 15 milhões. Esses recursos eram utilizados na aquisição de veículos de luxo (foto), os quais foram apreendidos durante a primeira fase da operação e também na aquisição de loja de vestuário em Colina”, explicou o delegado. Ainda de acordo com o delegado, todos os bens e contas bancárias dos investigados foram bloqueados. A operação identificou que os integrantes da quadrilha eram todos da mesma família. De acordo a polícia, os líderes da organização eram Alcebíades Pereira da Silva, que na ocasião exercia a função de policial militar e morreu em outubro de 2022 e o filho Carlos Eduardo Pedro da Silva. Com a morte de Alcebíades, Carlos passou a comandar a quadrilha que tinha também como integrantes, o irmão dele Lucas Pedro da Silva e os primos Rodolfo Pedro da Silva e Ronaldo da Silva Bonpeti.